Ouso dizer que a maioria dos estudantes ao entrar num curso de publicidade e propaganda não vai dizer que quer trabalhar como atendimento. Aliás, talvez eles nem saibam o que essa função, de verdade, faz. Provavelmente o desejo deles é atuar dentro da área criativa, seja mexendo no Photoshop ou gravando comerciais. Essa ideia distorcida do que rola dentro de uma agência um dia ocupou um tríplex na Isa pré-vestibulanda.
Confesso que demorei para decidir qual área seguir. Acabei me apaixonando pela função de atendimento na época de estágio – e foi um processo muito natural, em que eu descobri minha habilidade de transmitir ideias. E foi muito legal vê-las se transformando em peças reais. Eu tinha ajudado. Conectado. Tinha meu dedo ali.
Mas será que é só isso que o atendimento faz? Transmitir o que lhe é passado?
Para alguns profissionais, sim. Para nós, da Ideatore? Não.
O que nós acreditamos
Aqui nossos atendimentos são executivos de conta. E esse título se diferencia justamente pelo viés estratégico, analítico e de desenvolvimento de novas oportunidades (upsell). Nosso time está 100% imerso na cultura e no mercado do cliente, o que os torna aptos para contribuir com ideias, sugestões, críticas e questionamentos durante não só o processo de briefing, mas também durante todas as etapas do projeto. Construção feita em conjunto com outros departamentos, pois valorizamos novos pontos de vista e novas ações, sempre guiados pelo que vai gerar mais resultado.
O elo entre a agência e o cliente
‘Brifar’ o time, participar de reuniões e cobrar aprovações é a menor parte do dia de um atendimento estratégico. Ele precisa entender as necessidades do cliente, antecipar demandas e gerenciar expectativas para que todos os envolvidos estejam alinhados.
E digo mais: essa atuação vai além das tarefas operacionais. Combinando empatia e proatividade, o atendimento se torna uma verdadeira ponte entre a agência e o cliente.
A empatia permite que ele se coloque no lugar do cliente e compreenda profundamente suas necessidades, dores e desafios. É essa imersão na realidade dele que vai possibilitar um vínculo de confiança duradouro (aqui na ID dizemos que somos “Agência pra vida toda”). Já a postura proativa faz com que o atendimento antecipe possíveis problemas e ofereça soluções antes que o próprio cliente enxergue ou que algum colega pontue.
Todos saem ganhando
Imagine um navegador experiente guiando um barco em mar aberto. Em vez de temer as ondas e tempestades, ele usa a mudança do vento e outros imprevistos como impulso para ajustar a rota, mantendo o barco estável e sempre no rumo certo. Sua habilidade não só leva o barco para um destino seguro, mas também deixa todos que estão a bordo tranquilos, pois ele sabe trabalhar com as forças da natureza a seu favor.
O mesmo acontece com o atendimento. Ele deve ser quem transforma desafios em oportunidades e constrói uma parceria de confiança, para garantir que o cliente esteja sempre bem assessorado e um passo à frente dos concorrentes. Com um profissional assim, é certo que grandes resultados virão: para o cliente, para a agência e para a própria carreira dele.
Estagnar? Jamais!
Em um mercado em constante mudança, é fundamental que o atendimento evolua e se adapte, mantendo uma abordagem estratégica e atualizada. Não basta transmitir briefings ou realizar entregas básicas; o diferencial está em acompanhar tendências, desenvolver um olhar crítico e construir bons relacionamentos, que impulsionem os resultados do cliente e da agência também. Manter-se atualizado e engajado é o que garante ao atendimento o papel de parceiro estratégico, capaz de oferecer uma experiência transformadora ao cliente.
E aí, seu time está realmente guiando o cliente para o sucesso ou ainda navega em águas rasas?
Isabella Airão é Team Owner da Ideatore Americas.